Marco Vinicius.

"A Natureza é mais esperta."

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Pensamentos loucos...ou não?


Pensamentos loucos?


Como seria bom se todos os carros parassem de funcionar de uma hora para outra, não? Será?

Mais projetos? Menos ilusão, mais informações?

E o Lula, é um bom Presidente? O seu governo é bom? Não entraremos em detalhes sobre política.

Por que tem tanto rótulo em tudo?

Seria bom se do nada, todos acordássemos em um novo projeto de vida, de sociedade, e estivéssemos cientes dos mesmos?

Seria bom um verão mais fresco? Um inverno mais morno?

Que tal mais respeito entre as pessoas? Menos pressão no trabalho? Uma pitada de igualdade social?

E uma única religião? Seria bom? Sem 10% de nada. (ironia)

Ah, tanta coisa seria bom.... Que é estranho se perguntar, mas não adianta se perguntar, é preciso agir, só a nossa ação define algo, implantar nosso conhecimento, nosso otimismo, nosso querer fazer... acontecer.

Talvez, menos hierarquia?

Acreditar em você mesmo? Ser você mesmo?

Que tal, sem essa coisa toda de “sem vontade”? Seja forte ou caia fora?


Mas será que tudo isso acaba do nada, quando se veste o pijama de madeira?

E o tempo? Seria bom um pouco mais de tempo para as coisas? Vai saber, um dia de quarenta e oito horas, mais tempo, mais vida?

E chances para as pessoas, claro, elas precisam ter vontade também, e agora vem revolta, sem essa coisa toda de não aceitar o rapaz ali na frente pelo fato de ele ser negro, isso me revolta, excluir a pessoa por que ela tem a pele mais escura?. Menos preconceito, eu tenho os meus, você tem os seus, mas tenha os certos, mas preconceito é certo? O certo é certo, claro, por exemplo, eu tenho preconceito contra quem não tem senso, consciência sobre os fatos... mas ai tudo fica complicado, não é verdade? Por que ai vem o caso da falta de informação, da exclusão social, da família sem estrutura, então, o que seria bom mesmo é acordar de uma hora pra outra em um novo mundo, tudo explicado, um manual em baixo da cama, mas com... desculpa, não sei mais o que escrever, pois o mundo anda sem pé e sem cabeça, traçando rotas loucas, por que é tanta coisa para se pensar, se fazer, se explicar... realmente, o negócio fica complicado.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Aríete "1"

Chuvas de balas, bombas e explosões. Essa era a cena mais comum, juntamente com as cortinas cinzas que se fechavam, cegando a alma dos combatentes do teatro da guerra. Paul era mais um ali no meio do fogo cruzado. Veterano, Sargento do Batalhão Vermelho, alimentava a vontade do retorno para a casa, ir ao encontro da mulher e filhos...
A Sensação era desconfortável, as almas dos soldados estavam cegas de bondade, apenas enxergavam a matança como um caminho de volta para as suas terras. Paul, juntamente com a tropa Vermelha, apelidada assim por ser a mais sanguinária e destrutiva de todas as outras, se viam camuflados de ódio, sede de sangue, queriam a qualquer custo, saírem vitoriosos, ou se não, matar o maior número possível de inimigos. A descrição daquele cenário não se aplicava aos desastres, e sim às causas, as mesmas estipuladas pelos comandantes, poderosos nacionalistas que sangravam pelo país. Todos os dias eram as mesmas coisas, poucas horas dormidas, olhos atentos aos “coelhos”, assim eram chamados os inimigos estrangeiros. Qualquer movimento estranho, era sinônimo de um corpo a mais nas trincheiras barrentas.
-O dia estava parado, o que não era comum naquelas redondezas. Os soldados estavam inquietos, na possibilidade de sofrerem algum ataque repentino, que os pegassem de surpresa...A tarde estava chegando ao fim, a lua chegava aos poucos, dando um fim a mais uma “eternidade de vinte quatro horas”. Paul estava com seu rifle no alto de uma casa de pedras, antes um lar familiar, aonde crianças brincavam com seus brinquedos artesanais, agora não passava de ruínas com fantasmas do passado.